quinta-feira, 22 de março de 2012

A crise dos anos 30 (sound familiar?)

Após uma década de euforia, os "anos loucos" chegam ao fim com a crise de 1929. A queda da Bolsa de Valores de Nova York provocou uma crise económica mundial sem precedentes. Milionários ficaram pobres de um dia para o outro, bancos e empresas faliram e milhões de pessoas perderam seus empregos.
As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer. Os vestidos eram justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão.

O corte enviesado e os decotes profundos nas costas dos vestidos de noite marcaram os anos 30, que elegeram as costas femininas como o novo foco de atenção. Alguns pesquisadores acreditam que foi a evolução dos trajes de banho a grande inspiração para tais roupas decotadas.
A moda dos anos 30 descobre o desporto, a vida ao ar-livre e os banhos de sol.

A mulher dessa época devia ser magra, bronzeada e desportiva
. Alguns modelos novos de roupas surgiram com a popularização da prática de desportos.

Seguindo a linha clássica, tudo o que era simples e harmonioso passou a ser valorizado, sempre de forma natural. Os móveis de Jean-Michel Frank e André Arbus traduziam esse neoclassicismo, o auge do gosto pela vida e sua arte. Além disso, o estilo art-déco e a aerodinâmica norte-americana dominaram a década de 30.
No final dos anos 30, com a aproximação da Segunda Guerra Mundial, que estourou na Europa em 1939, as roupas já apresentavam uma linha militar, assim como algumas peças já se preparavam para dias difíceis, como as saias, que já vinham com uma abertura lateral, para facilitar o uso de bicicletas.
Muitos estilistas fecharam suas "maisons" ou mudaram-se da França para outros países. A guerra viria transformar a forma de se vestir e o comportamento de uma época.



Greta Garbo

Jean-Michele Frank furniture

Woman in war uniform

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